Reeleição decorrerá no âmbito da Assembleia-Geral que será procedida da Tomada de Posse para um novo mandado de quatro anos, com a presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da Ministra da Saúde, Marta Temido.

As Misericórdias Portuguesas vão reunir-se, em Assembleia-Geral no próximo dia 7 de dezembro, no Centro João Paulo II, em Fátima, num encontro que ficará marcado pela reeleição de Manuel de Lemos como Presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para o quadriénio 2020/2023.

No mesmo dia, pelas 14h30, decorrerá a Tomada de Posse dos novos órgãos sociais e de Manuel de Lemos para um novo mandado de quatro anos na liderança da UMP, numa cerimónia que contará com a presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da Ministra da Saúde, Marta Temido.

No programa eleitoral que propôs às Santas Casas, Manuel de Lemos, realçou que a principal preocupação da UMP vai continuar a ser a sustentabilidade das Misericórdias, em termos de comparticipações justas para as diversas respostas sociais disponibilizadas à população. Embora tenha havido este ano uma atualização de 3,5% nas comparticipações, a mesma não assegura a sustentabilidade das Misericórdias, que se debatem ainda com problemas para garantir de forma equilibrada e sustentada a sua missão junto da população, bem como para criar condições que permitam a melhoria das condições de trabalho e a formação contínua dos seus colaboradores.

A par da sustentabilidade, o atual Presidente da UMP defende ainda é importante reinventarem-se soluções inovadoras para as pessoas e desenvolver-se um novo modelo de apoio domiciliário, mais adequado às necessidades da população idosa. A cooperação do setor social com entidades públicas e privadas, de ensino e investigação deve continuar a ser fomentada, a par da sensibilização do Governo para a urgência da adoção de medidas públicas e respostas sociais que alterem o paradigma de apoio e intervenção social e que mudem de forma eficiente as políticas públicas para o envelhecimento, segurança social e saúde.

Para o quadriénio 2020/2023, e apesar das dificuldades sentidas no setor social, Manuel de Lemos pretende reforçar o rigor e a transparência da atividade das Misericórdias, bem como o compromisso, de terem a capacidade de se darem aos outros e de ajudarem as comunidades, num mundo em constante mutação, sempre em defesa dos que precisam, independentemente de cor, credo, ideologia ou rendimento.

No seguimento das eleições para os órgãos sociais da UMP, os Secretariados Regionais das Misericórdias Portuguesas mobilizaram-se para pedir a recandidatura de Manuel de Lemos, através de um Manifesto onde reforçaram a confiança e empenho no atual Presidente, indicando que “Se às Santa Casas de Misericórdia cabe o cumprimento das 14 obras de Misericórdia, à UMP e, em particular ao Secretariado Nacional, cabe o papel de as representar, defender e consolidar o que foi alcançado ao longo dos tempos. Na UMP, para os sucessos obtidos, temos contado com a liderança, assente na determinação, experiência e espírito de missão do seu Presidente”.

As 388 Misericórdias atualmente ativas em Portugal apoiam diariamente cerca de 165 mil pessoas em todo o país.