Nas vésperas do dia em que Portugal vai celebrar os 50 anos do 25 de Abril, a União das Misericórdias Portuguesas saúda todos aqueles que, desde então, têm sido fundamentais para dar corpo aos ideais de progresso e às conquistas alcançadas com a democracia.

A par do Serviço Nacional de Saúde, também a rede de equipamentos sociais de apoio aos mais frágeis é uma conquista de Abril. Para ambos os setores, foi determinante a participação e empenho das Misericórdias, cujo trabalho contribui para que os direitos previstos na Constituição da República Portuguesa sejam uma realidade para todos os que vivem no nosso país. Ao mesmo tempo, fomos capazes de proteger e promover o nosso património cultural, garante da nossa memória e identidade.

“A paz, o pão, habitação, saúde, educação”, como cantou Sérgio Godinho em 1974, são direitos essenciais que sempre nortearam e continuam a guiar a ação das 388 Misericórdias, que, inspiradas nas obras de misericórdia e estimuladas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assumem diariamente o testemunho de cidadania ativa e solidária.

Ainda muito há por fazer para que todos alcancemos a dignidade dos plenos direitos conquistados em 1974. Mas o caminho iniciado com a Primavera da Liberdade faz-se todos os dias nas Misericórdias, onde o respeito integral pelas pessoas é a nossa marca. A solidariedade mora nas Santas Casas.