Através de duas plataformas – Portugal Voluntário e Cuida de Todos -, a CASES identificou mais de cinco mil pessoas disponíveis para colaborar nesta missão, com um perfil muito diversificado. “Pessoas de todas as idades e com as mais variadas formações e profissões”, com maior concentração nas zonas metropolitanas de Lisboa e do Porto, referiu.
Dando continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos, a CASES assumiu o papel de “disponibilizar as ferramentas necessárias à promoção e facilitação do voluntariado” enquanto intermediária entre os “voluntários e as necessidades identificadas pelas estruturas públicas, pelas entidades representativas do sector da economia social ou diretamente pelas organizações responsáveis pela gestão de equipamentos ou respostas sociais para idosos”.
Neste âmbito, a par da identificação de voluntários com disponibilidade para apoio a situações em contexto Covid-19, a CASES facilitou através destas duas plataformas o contacto e adequação entre as necessidades das organizações no terreno e o perfil dos voluntários.
Para uma “resposta mais efetiva e de proximidade”, Carla Ventura adianta que “foi estabelecida articulação direta e regular com várias entidades, onde se inclui a União das Misericórdias Portuguesas, de modo a garantir a “operacionalização das respostas às necessidades”. De acordo com a vice-presidente da CASES, este trabalho “possibilitou e possibilita minorar os efeitos da pandemia e ajudar a dar resposta às necessidades mais prementes”.
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas