A Santa Casa da Misericórdia de Almada recebeu mais uma vez a distinção de ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’, atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). A atribuição foi feita em cerimónia pública que decorreu no Museu da Eletricidade, em Lisboa, no passado dia 28 de novembro.

Este selo distintivo é atribuído pelo IEFP, desde 2017, para reconhecer empregadores que contribuam para a implementação de um mercado de trabalho inclusivo para pessoas com deficiência e incapacidade. O prémio é entregue de dois em dois anos, sendo esta a quarta vez que a ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ foi entregue à Misericórdia de Almada. De acordo com o provedor, esta terceira renovação da marca revela que “há uma continuidade, uma evolução”. “A marca tem a ver com o facto de, desde sempre, termos preocupação com a inclusão de pessoas com deficiência, seja como trabalhadores ou voluntários”, sempre com vista a ir ao encontro de pessoas diferentes e a integração de todos, referiu Joaquim Barbosa ao VM.

Para Carla Scarpa, coordenadora do serviço de recursos humanos, “esta renovação de ano para ano, desde o início da candidatura, é o mais importante”, uma vez que reflete a continuação de algo que é “natural no trabalho da instituição”.

Com portas e braços abertos, a Misericórdia de Almada vai “ao encontro da pessoa e daquilo que ela necessita” e combina-o “com o que a Misericórdia precisa, pois a pessoa pode contribuir com o seu trabalho para aquilo que é o desenvolvimento da instituição”. Embora haja uma preocupação de dar qualidade na integração a uma pessoa com algum tipo de deficiência, o provedor revela que “acaba por fluir naturalmente, é uma situação normal porque qualquer pessoa no início precisa de um tempo de integração.”

Ao longo dos últimos seis anos, “a própria marca obrigou a manter o foco, ajudou a que essa preocupação não regredisse e evoluísse. O nosso orgulho institucional sobe um pouco e não queremos andar para trás”, concluiu Joaquim Barbosa.

 

Voz das Misericórdias, Duarte Ferreira