20-02-24
Na margem sul do Tejo, com vista privilegiada sobre Lisboa, mais de três mil pessoas vivem em habitações precárias, com acesso limitado à eletricidade, saneamento básico e recolha de lixo. Desde 1960, o Segundo Torrão cresceu muito além das pequenas casas de veraneio dos pescadores e tornou-se num dos maiores bairros clandestinos de Almada, albergando hoje portugueses e imigrantes. Casas desordenadas, coladas umas às outras ou separadas por becos estreitos, que são verdadeiras encruzilhadas para forasteiros como nós. Felizmente, somos guiados por Celina, Mónica e Carla, do serviço de atendimento e acompanhamento social da Misericórdia de Almada, que conhecem os rostos e histórias para lá daquelas paredes.