A Misericórdia da Chamusca é, a convite do município local, a entidade coordenadora local da parceria (ECLP) do projeto “Chamusca Abraça CLDS 4G. No terreno desde o passado dia 2 de junho, o projeto assume-se como instrumento de combate à exclusão social e espera apoiar mais de 1500 pessoas ao longo dos três anos de implementação.

“O ‘Chamusca Abraça CLDS 4G’ vai desenvolver as suas ações em dois eixos de atuação. O eixo 2, que diz respeito a uma intervenção familiar e parental preventiva da pobreza infantil, e o eixo 3, que visa a promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa”, explicou a coordenadora técnica do projeto, Lisete Fidalgo, ao VM.

No âmbito do eixo 2, e segundo nota enviada, o projeto tem como objetivo “capacitar para a inclusão e integração de famílias multiassistidas” através da criação de atividades que promovam a aquisição de competências pessoais, parentais e sociais, com o objetivo de “reduzir os níveis de dependência das famílias e melhorar os níveis de integração e participação cívica”. 

Por sua vez o eixo 3 assenta a sua ação na promoção do envelhecimento ativo com vista a “melhorar a qualidade de vida da população idosa e das pessoas com dependência, assegurando os seus direitos básico, sociais e de cidadania”. As atividades a realizar visam a preservação e recuperação do património cultural imaterial do concelho e a sensibilização da comunidade para a temática do envelhecimento.

Assim, e até meados de 2023, o ‘Chamusca Abraça CLDS 4G’, que conta com uma equipa multidisciplinar composta por técnicos das áreas das ciências sociais e humanas, prevê realizar cerca de seis atividades distribuídas pelos dois eixos de atuação.

O ‘Chamusca Abraça CLDS 4G’ é um projeto financiado pelo Fundo Social Europeu e vai desenvolver-se sob a tutela da Segurança Social, contando ainda com a colaboração das parceiras locais da rede social da qual fazem parte, entre outros, as juntas de freguesia do concelho e as instituições particulares de solidariedade social ali sediadas.

Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves