A Misericórdia fundanense foi distinguida pelo jornal regional, assim como outras nove instituições e personalidades que se destacaram em diferentes áreas no ano 2024.
O prémio “é sempre bom para quem recebe, porque é sinal que fizemos alguma coisa marcante”, refere Jorge Gaspar. O provedor da Misericórdia fundanense atribui a distinção ao trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos anos pela instituição, “a entidade social mais marcante deste território, em termos de crescimento, em termos de inovação, em termos de procurar dotar as suas valências, da infância à idade maior, de funcionários devidamente capacitados”.
Um prémio que não se deve apenas a quem lidera a Santa Casa da Misericórdia e aos demais órgãos sociais, mas deve-se, “sobretudo, a quem está no terreno, aos funcionários que já são mais de 420. É um trabalho grande de uma equipa forte e coesa que está satisfeita com esta distinção”. Uma distinção que é também encarada como um incentivo, “além de nos deixar satisfeitos e nos motivar a trabalhar ainda mais e melhor, também nos traz a responsabilidade de fazer mais e consolidarmos o trabalho que temos feito até agora”, acrescenta Jorge Gaspar.
Os prémios são da responsabilidade exclusiva da redação do Jornal do Fundão que deliberou atribuir o Prémio de Desenvolvimento Social à Santa Casa da Misericórdia do Fundão. “Achamos, por unanimidade, que era justíssimo que fosse a Misericórdia, que já tem uma belíssima idade, mas este prémio traduz o que foi feito nos últimos tempos, o apoio que dá a milhares de pessoas, não só no Fundão, mas também na Cova da Beira, desde a nascença até à idade maior”, refere o diretor do Jornal do Fundão. Segundo Nuno Francisco, esta distinção “é também uma forma de sublinhar os investimentos que está a fazer neste momento, de vários milhões de euros, para melhorar as suas prestações ao nível dos cuidados sociais”.
Alguns desses investimentos já estão no terreno, outros serão concretizações que irão para além do ano 2025. A conclusão das obras do antigo lar da Misericórdia, “que vai aumentar a sua capacidade para 100 utentes”, as obras da habitação colaborativa e da habitação de emergência, “cujos trabalhos estão a decorrer a bom ritmo”, o aumento da unidade de cuidados continuados para 110 camas, “abrangendo todas as valências dos cuidados continuados, desde a convalescença aos paliativos”, são alguns dos exemplos dos investimentos mais significativos da Misericórdia do Fundão.
Para Jorge Gaspar, o facto de o prémio ter sido atribuído pelo Jornal do Fundão tem um significado especial na medida em que se trata de “um órgão de comunicação social extremamente credível, exigente, e uma vez que o júri é o próprio jornal, que nos acompanha nas nossas atividades, nas nossas assembleias, é importante que a imprensa reconheça o mérito da nossa atividade”.
Para além do Prémio Ação e Desenvolvimento Social atribuído à Santa Casa da Misericórdia do Fundão, o JF entregou ainda mais nove prémios, a personalidades e instituições que se distinguiram nas mais diversas áreas de atividade.
Voz das Misericórdias, Paula Brito Batista