A divulgação através das redes sociais e da imprensa tem contribuído para que, apenas em 2021, já tenham sido apadrinhadas mais de 2000 Nánás

As Nánás da Misericórdia de Ílhavo continuam a sair da região de Aveiro e a espalhar carinho por todo o país. Em 2021, contam-se já mais de duas mil unidades apadrinhadas.

A divulgação nas redes sociais e na imprensa em muito têm contribuído para este número. Catarina Nunes, assistente social, contou ao Voz das Misericórdias (VM) que, logo após a reportagem do VM, “uma senhora na Azambuja apadrinhou NáNás, partilhou as fotos e a nossa história nas suas redes e, de repente, caíram imensas encomendas de Nánás”.

As Nánás também estiveram no programa 'A Nossa Tarde', da RTP, e no 'Olha a SIC'. Em ambas as presenças, a provedora da instituição sentiu o carinho imediato e o acolhimento para com o projeto.

Margarida São Marcos explicou-nos, ainda, que “através das NáNás, percebemos que poderíamos divulgar a nossa Santa Casa, as respostas e os serviços que temos em prol da nossa comunidade, as dificuldades que as instituições atravessam e falar sobre a importância que cada donativo faz no bem-estar dos nossos utentes”.

As encomendas superaram todas as expectativas e não deixam margem para qualquer dúvida. “Percebemos que as NáNás são mesmo um símbolo de solidariedade e de generosidade. E que assim como somos imensamente mimados pelos nossos padrinhos e madrinhas, também as nossas NáNás têm mimado quem as recebe. Quase todos os dias recebemos mensagens que nos roubam sorrisos e que nos aquecem o coração”, confidencia Catarina Nunes.

A provedora acrescenta que “é tão bom sentir que, neste tempo estranho em que vivemos, os afetos e o bem querer são realmente o que nos faz andar”. Numa altura em que a equipa de voluntárias está a trabalhar para que ninguém fique sem a sua NáNá, a dificuldade está na disponibilidade de materiais. “Com o confinamento, tem sido muito difícil. As lojas estão fechadas e as fábricas em lay off. Daí também pedirmos paciência a quem encomendou as NáNás e que ainda não tem a sua”. A provedora lança o apelo: “Precisamos de um fornecedor de meias, um de enchimento e que estejam dispostos a colaborar connosco e serem parceiros deste projeto”.

Recorde-se que toda a receita proveniente do projeto é aplicada nas necessidades mais prementes da instituição, como material ortopédico, equipamento médico, instalações adaptadas. No futuro, o objetivo é apoiar na aquisição de uma viatura para o serviço de apoio domiciliário.

Voz das Misericórdias, Vera Campos