Em declarações ao VM, Ana Correia, gestora de qualidade da Misericórdia, explicou que o sistema de gestão da qualidade da Santa Casa tem âmbito definido: “Cuidar de pessoas idosas e crianças, apoio a famílias e a indivíduos social e economicamente desfavorecidos.” Neste sentido, “formar os profissionais da instituição capazes para a prestação de cuidados humanizados é fundamental”, acrescenta.
Para Ana Correia, as competências humanas são essenciais e, por isso, o trabalho social é marcado por dois grandes eixos. “Só conseguimos cuidar bem quando nos preocupamos não só com as competências técnicas dos nossos profissionais, mas também com o desenvolvimento de competências humanas.” Sobre a importância do sistema de gestão da qualidade (SGQ), a responsável garante que o objetivo é criar “uma ferramenta para informar e aconselhar”.
Victor Machado, provedor da Santa Casa de Oliveira de Azeméis, corrobora a mesma opinião. Para este responsável, é fundamental gerar confiança e isso consegue-se com a adoção de um SGQ. “Permite-nos gerar e reforçar práticas e procedimentos uniformes e de qualidade indesmentível, o que, consequentemente, gera confiança nos utentes, famílias e comunidade geral”.
Para o provedor, “a formação e a implementação de um SGQ são as duas faces da mesma moeda, ambas visam a prestação dos melhores cuidados aos utentes e a satisfação destes e das suas famílias com esses cuidados prestados”.
Voz das Misericórdias, Vera Campos