O CLDS (Contrato Local de Desenvolvimento Social) de Ponte da Barca, coordenado pela Santa Casa da Misericórdia, realizou o 1º Festival de Curtas-Metragens, no dia 9 de outubro. A iniciativa contou com a participação de 121 jovens que frequentam os estabelecimentos de ensino do concelho, que no total concretizaram 13 curtas-metragens.

A ideia deste projeto surgiu como “resposta ao diagnóstico social do concelho, onde foram identificadas problemáticas relativas à infância, juventude e idosos”, explicou Marisa Ramoa, coordenadora do CLDS. Entre os objetivos principais, a técnica destacou “o alerta e sensibilização dos mais novos para as problemáticas identificadas, sendo que irá proporcionar aos jovens uma reflexão através da concretização das curtas apresentadas”.

As curtas-metragens abrangeram as áreas de intervenção familiar e parental, prevenção da pobreza infantil e a promoção do envelhecimento ativo, bem como o apoio à população idosa, tendo ainda sido salientados temas como “o tabagismo, a exploração infantil, a violência contra as pessoas idosas e o bullying”, referiu Marisa Ramoa.

Os troféus foram atribuídos às curtas-metragens que mais se destacaram, mediante critérios de avaliação como melhor adaptação ao tema, melhor montagem e melhor banda sonora, sendo que o júri foi composto por Augusto Marinho, presidente da Câmara Municipal, Ângelo Cardoso, apresentador do evento, e por Maria João Bastos, professora da Escola de Ballet do Município.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca, Rui Folha Gomes, enalteceu “o papel da execução deste projeto na comunidade barquense”, deixando um repto “à reflexão sobre as temáticas apresentadas”.

A coordenadora do CLDS afirmou que a equipa pretende que “esta iniciativa decorra durante os três anos de execução do projeto, sendo que irá realizar-se um festival por ano e no final dos três anos irá ocorrer a gala final de entrega de prémios”. Marisa Ramoa deixou ainda um agradecimento “a toda a comunidade escolar pelo empenhamento na realização das curtas que alertam para a necessidade de um combate permanente às problemáticas sentidas no concelho.”

Voz das Misericórdias, Joana Duarte