Com o objetivo de proporcionar aos seus utentes “quotidianos mais ricos e de qualidade”, a Misericórdia de Portalegre inaugurou um novo espaço de lazer: uma sala multiusos na qual instalou uma biblioteca e uma zona dedicada à música.

A inauguração contou com a presença de vários utentes, que encheram a sala, curiosos por conhecer este novo espaço e o momento foi assinalado com uma atividade cultural através da leitura de vários poemas apresentados por diferentes intérpretes, sendo este um exemplo do tipo de iniciativas que a Mesa Administrativa pretende dinamizar mensalmente, conforme frisou a provedora, Luísa Moreira.

“Desde que esta Mesa Administrativa tomou posse que temos tido a preocupação da humanização. Esta é a vossa casa e um dia será a minha, por isso queremos muito que se sintam bem aqui, como se estivessem em casa”, referiu a provedora, dirigindo-se aos utentes.

Constatando que nos outros espaços comuns do edifício “nem sempre é fácil estar em sossego”, devido às várias atividades e a todo o movimento natural do dia a dia, a provedora explicou que “o espaço irá estar sempre disponível para ser usufruído pelos nossos utentes”.

Uma vez por mês, continuou, “é nosso objetivo termos aqui atividades relacionadas com as letras. Poesia ou leitura de um conto, ou um convidado para nos falar de um tema qualquer, ou música”, exemplificou.

Luísa Moreira confessou o seu orgulho em fazer parte desta instituição e de poder concretizar projetos como este, que “enriquecem o dia a dia dos nossos utentes”, afirmando que “todo o trabalho é compensado pelo carinho que recebo quando concretizamos coisas simples como esta, mas que são importantes para quem delas usufrui”. Para a criação da biblioteca, a Santa Casa contou com a colaboração do professor bibliotecário da Escola Secundária de São Lourenço, Carlos Serra, e de várias doações de livros, uma das quais foi feita neste dia, pela Câmara Municipal de Portalegre, que contribuiu com a oferta de vários livros de autores portalegrenses.

Também presente no momento da inauguração, tendo sido convidado para ler um poema, Carlos Serra elogiou a iniciativa, denotando que “quem faz a biblioteca viva são as pessoas”,pelo que enalteceu o facto de a sala estar cheia de pessoas e felicitou a provedora pelo projeto, referindo que “a leitura faz-nos sonhar”.

Também os colaboradores da instituição agradeceram à Mesa Administrativa pelo desafio, convictos de que será um espaço importante para os utentes.

Voz das Misericórdias. Patrícia Leitão