O Secretariado Regional de Faro da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), em estreita articulação com a Misericórdia de Monchique, organizou uma sessão de reconhecimento em que foram distinguidas várias entidades que deram auxílio direto à Santa Casa de Monchique e a todos os que foram afetados pelo incêndio que no passado mês de agosto deflagrou naquela localidade algarvia. Foi no dia 27 de outubro.

Ao VM a presidente do Secretariado Regional de Faro e também provedora da Misericórdia de Albufeira, Patrícia Seromenho, disse que esta iniciativa surgiu como forma de “reconhecer a ação de cooperação entre todos os envolvidos face ao cenário que aconteceu em Monchique”. 

O Centro Distrital da Segurança Social, representado pela sua diretora Margarida Flores, vários municípios algarvios, representados pelo presidente da Associação de Municípios do Algarve, Jorge Botelho, e as Misericórdias de Vila do Bispo, Albufeira, São Brás de Alportel, representados pelos seus provedores, Armindo Vicente, Patrícia Seromenho e Júlio Pereira, respetivamente, e a Misericórdia de Boliqueime, representada pela técnica Sílvia Sebastião foram as entidades agraciadas. O agradecimento estendeu-se ainda às Misericórdias de Faro e de Armação de Pêra. 

Cada entidade recebeu uma medalha de reconhecimento, mandada fazer pela Misericórdia de Monchique em parceria com a autarquia local. 

Para a presidente do Secretariado Regional, “mais que um reconhecimento” esta simbólica sessão e entrega de medalhas foi “um agradecimento principalmente pela disponibilidade das Misericórdias e todas as entidades envolvidas em prol de uma Misericórdia que estava a precisar de ajuda”. 

Patrícia Seromenho recordou que foram necessárias apenas “duas horas” para se conseguir a ajuda necessária num momento de aflição. “Eram as 23h30 quando recebi um telefonema da Segurança Social a dizer que havia o risco de ter de se evacuar o lar da Misericórdia de Monchique. Nós tínhamos camas num pavilhão, mas faltavam camas para os acamados. A partir daquele momento articulei com os provedores das Misericórdias e em duas horas conseguimos camas articuladas para os acamados. Isto mostra o espírito de entreajuda e solidariedade que se viveu naqueles dias”, relembra. ?

Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves