Este momento simbólico marca o culminar de um longo processo que teve início em 2014, quando foi identificada a necessidade de maior otimização, segurança e conforto para os utentes. Na altura, foi desenhado um projeto com o objetivo de requalificar a ERPI, mas faltava o financiamento para o efeito.
Anos mais tarde, o projeto foi redesenhado para a reconstrução total do edifício da ERPI, tendo assim obtido um financiamento de cerca de 80% através do PARES 3.0. A obra está avaliada em cerca de sete milhões de euros e a sua conclusão está prevista para o final de 2027. A intervenção prevê a demolição parcial da parte mais longa do edifício, que tem uma configuração em 'L', para permitir a construção de um novo bloco.
Para viabilizar o arranque das obras, cerca de 20 idosos com menor grau de dependência, bem como a equipa técnica de apoio, foram transferidos para um edifício arrendado pela Santa Casa, onde estão assegurados todos os cuidados e condições de funcionamento.
Com a conclusão da obra, a capacidade do equipamento aumentará para 80 camas, a do centro de dia para 40 e a do serviço de apoio domiciliário para 42. Os serviços de cozinha e lavandaria serão também centralizados. As fundações desta nova parcela do edifício foram desenhadas de modo a servirem de alicerces para futuras otimizações da estrutura não incluídas neste projeto.
A cerimónia de lançamento da primeira pedra teve contornos especiais. Para o efeito foi criada uma escultura com o tema 'O aço que sustenta a vida': a pedra representa a fundação, o aço o edifício e a madeira a vida das pessoas que vai acolher e cuidar. A escultura encontra- -se em exposição nos serviços administrativos da Santa Casa.
Voz das Misericórdias, Ricardo Bota