A Santa Casa da Misericórdia de Sines foi uma das vencedoras do programa EDP Solidária 2018 na área da inclusão social com o projeto “Uma janela virada para o mar” que visa, segundo o provedor da instituição, melhorar “o conforto térmico” do lar de idosos de modo a “proporcionar melhor e maior qualidade de vida aos utentes”.

As janelas e portas do lar da instituição tinham mais de 20 anos, o isolamento térmico ficava aquém do desejado, assim como a eficiências energética daquele espaço.  Com mais de 100 utentes, o lar precisava de uma intervenção.

A oportunidade de intervir surgiu, como contou ao VM Luís Venturinha, provedor da Misericórdia de Sines, “quando a Fundação EDP lançou as candidaturas para o programa EDP Solidária 2018, na área da inclusão social, que visava apoiar iniciativas relacionadas com o conforto térmico e a minimização de situações de precariedade energética. Perante isso, decidimos que podíamos candidatar-nos, pois esta é a casa de muitas pessoas”. 

Com 80 por cento das portas, janelas e caixilharias substituídas e com a colocação de vidros duplos com 8 milímetros já são notórias melhorias. “Já se nota um conforto diferente, os funcionários têm-nos dado esse feedback”, referiu o provedor, relembrando que o lar se encontra “sobranceiro ao mar” e por isso “estamos sujeitos a diferentes correntes de ar, alterações climáticas constantes e algum barulho” que até agora se sentiam dentro de portas. “Antigamente as janelas, por exemplo, eram de correr e quando se abriam faziam muita corrente de ar, agora, com as janelas oscilo-batentes, conseguimos arejar os espaços sem correntes de ar”. 

Segundo Luís Venturinha, estas alterações permitiram “melhorar qualidade de vida das pessoas que temos a nosso encargo, de lhe dar conforto, e se conseguirmos associar este conforto a uma poupança energética, ambiental e financeira melhor, são benefícios quadripartidos”. 

O valor total da empreitada, com IVA, é de 70 mil euros, sendo financiado pela Fundação EDP em 40 mil euros. Para o provedor, este apoio “era uma oportunidade única que nós não íamos perder”.

Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves