As Misericórdias do Secretariado Regional (SR) de Lisboa estiveram reunidas, a 10 de abril, numa celebração quaresmal que decorreu na igreja da Santa Casa de Cascais, orientada pelo padre Nuno Coelho, capelão da instituição anfitriã. Foi a segunda vez que as congéneres do distrito se juntaram para um momento de fé e reflexão, após o arranque da iniciativa em 2024.

Segundo o presidente do SR de Lisboa, Luís de Almeida Bispo, “ao incorporar momentos de espiritualidade e reflexão quaresmal na nossa vida e na vida das nossas Misericórdias, procuramos também reforçar a proximidade entre cada um de nós e as nossas instituições”.

Na azáfama do dia a dia, entre tribulações e compromissos, o provedor da Santa Casa de Oeiras lembrou ainda a importância destes “momentos de reflexão, de paragem, de uma simples oração franca e autêntica, porque parece que nem temos tempo, mas temos”. A prova disso foi a mobilização de mais de metade das Santas Casas do distrito num fim de tarde chuvoso, destacada por Luís Bispo, que agradeceu o “acolhimento à Santa Casa de Cascais e a presença de todos os que nos acompanharam”.

Questionado sobre o local da próxima celebração, adiantou que “possivelmente será mais

para as periferias, à semelhança das reuniões de Secretariado Regional, que têm passado pela Lourinhã, Sintra, Sobral de Monte Agraço e Marteleira, locais onde habitualmente não havia e que têm acolhido muito bem o desafio”. Para o presidente do SR de Lisboa, trata-se de uma “forma de envolver mais as pessoas e conhecer as realidades de cada um”.

A primeira edição desta celebração quaresmal aconteceu em Loures e segundo o provedor Duarte Ferreira Morgado foi uma oportunidade para “recentrar na importância que a espiritualidade tem para as Misericórdias porque elas são irmandades e a sua espiritualidade é o fundamento da nossa ação, deve sempre acompanhar a concretização das obras”. Presente neste segundo encontro, em Cascais, o primeiro secretário do SR de Lisboa considerou tratar-se de um “tempo privilegiado para rezar, ouvir, escutar e, nesse aspeto, foi muito bonito”.

Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas