Os colaboradores da Misericórdia de Vagos foram homenageados, no dia 8 de abril, no âmbito de uma iniciativa que percorreu todas as instituições particulares de solidariedade social do concelho com o intuito de prestar tributo por toda a entrega e sacrifício neste ano pandémico. O périplo iniciado a 29 de março culminou no reconhecimento público destes profissionais no jardim da Santa Casa, com a presença do provedor Paulo Gravato e do presidente da Câmara Municipal, Silvério Regalado.

A iniciativa partiu do projeto Vagos ConVida, com a coordenação da Santa Casa, que quis “ir além de um simples obrigado nas redes sociais” e proporcionar um momento de descontração a quem se dedica aos outros, refere nota informativa. Durante estes dias, os colaboradores foram por isso surpreendidos com um momento musical, à porta das instituições, e uma lembrança que fez jus ao mote da iniciativa: “Vagos agradece a vossa entrega”.

“Hoje é dia de dizer obrigado”, assinalou Inês Martinho, coordenadora do projeto, deixando um “reconhecimento sincero” pela “forma exemplar” como têm desempenhado o seu trabalho ao longo dos últimos meses. “Não largaram a mão de ninguém”, reconheceu na presença de cerca de duas dezenas de funcionários da Misericórdia vaguense.

Recordando o momento em que o “mundo ficou em silêncio, as ruas vazias e os corações apertados”, a equipa do CLDS lembrou a coragem dos profissionais que não vacilaram perante uma “nova doença” e tudo fizeram para proteger os “utentes, as instituições e o concelho”.

Nas palavras que dirigiram aos colaboradores, reconheceram que o “sucesso das instituições só pode ser explicado pela qualidade das equipas” e admitiram que seria “impossível superar os desafios vividos nos últimos meses sem o “trabalho e dedicação” de todos. “Hoje é dia de vos dizer obrigada! Obrigada a cada um de vocês. Obrigada pelo comportamento e atitude exemplar, pelo empenho em garantir a normalidade das vossas instituições, acatando todas as medidas, sem nunca descurar o cuidado com os utentes”.

O simbolismo do gesto, embora não “suficiente para homenagear estes heróis”, permitiu no final destes dias “agradecer pessoalmente o trabalho, esforço, coragem e dedicação”, mas também renovar o ânimo e “dar força pois esta guerra parece longe de terminar”.

Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas