A Santa Casa da Misericórdia da Vila das Velas foi agraciada com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico da Região Autónoma dos Açores no Dia da Região. A cerimónia de condecoração decorreu no feriado regional do arquipélago que se comemora na segunda-feira do Espírito Santo que este ano coincidiu com o feriado nacional de 10 de junho.

António Frederico Maciel, provedor da Misericórdia de Velas, disse ao VM que “foi com uma certa naturalidade e muito orgulho que a mesa administrativa recebeu a notícia de que a Misericórdia ia ser distinguida”. 

A Misericórdia de Velas foi distinguida com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico, que, segundo nota do site da Assembleia Legislativa dos Açores, visa distinguir "atos ou serviços meritórios praticados por cidadãos portugueses ou estrangeiros no exercício de quaisquer funções públicas ou privadas".

Segundo o provedor da Santa Casa, esta distinção é “uma forma de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido junto da comunidade de Velas. Com 476 anos de existência, a instituição percorreu quase todo o percurso histórico da ilha”. 

António Frederico Maciel afirmou ainda que “esta distinção dá um ânimo extra para continuarmos a trabalhar, até porque somos reconhecidos não apenas localmente, mas sim pelo Arquipélago. É uma distinção que nos projeta para o exterior da ilha e dá a conhecer a Misericórdia aos de fora”. Recorde-se que a Misericórdia de Velas já havia sido distinguida com a Medalha de Ouro da autarquia local. 

A sessão de imposição de insígnias aconteceu na Calheta, em São Jorge, e teve organização conjunta da Assembleia Legislativa e do Governo dos Açores. Para além da Santa Casa da Vila das Velas, foram distinguidas mais sete instituições da Região Autónoma e 21 personalidades, sete delas a título póstumo. 

Fundada no ano de 1543, a Santa Casa da Misericórdia de Vila das Velas apoia diariamente mais de 140 crianças distribuídas por três respostas sociais. A instituição é ainda proprietária da uma farmácia que, além da atividade comercial, fornece medicamentos a pessoas carenciadas da localidade. Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves