egundo o provedor João Henriques, a razão para a ampliação prende-se com a “falta de lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”. “Sabemos que há muita falta de camas. É fundamental este aumento para que a rede se mantenha”, disse.
Por outro lado, o aumento das camas também contribuirá para a “sustentabilidade financeira” do serviço. “Com as 24 camas andamos sempre no limite de financiamento. O dobro das camas, não quer dizer o dobro da despesa, mas o dobro da receita”, adiantou.
De acordo com o provedor, o financiamento das camas, que é feito pelo Ministério da Saúde, pela Segurança Social e pelo próprio utente, “não chega para pagar as despesas que se tem”, o que leva muitas instituições a diminuir ou mesmo a encerrar o serviço.
As obras, que começaram em setembro e vão decorrer ao longo de um ano, representam um investimento de 3,5 milhões de euros, dos quais 2,9 milhões são destinados à obra e cerca de 600 mil euros para equipamento. A empreitada é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, em 1,1 milhões de euros, e pela Câmara Municipal de Mogadouro, em 1,5 milhões de euros. O restante será assumido pela Santa Casa.
A unidade de cuidados continuados de longa duração e manutenção da Misericórdia de Mogadouro está a funcionar desde 2008.
Voz das Misericórdias, Ângela Pais