José Rabaça, vice-presidente do Secretariado Nacional da UMP, relata-nos como tudo começou, concretamente na Santa Casa da Misericórdia de Cascais. Num esquema de parceria, a empresa GreenVolt procedeu à instalação de um conjunto de painéis solares, assumindo todo o encargo financeiro referente ao mesmo, sem a necessidade de investir qualquer montante inicial.
Tito Lemos, representante comercial da empresa, explica como o protocolo, que já se expandiu a diversas outras Santas Casas (como Boticas, Crato e Borba) permite a todos sair a ganhar. A empresa suporta na totalidade a instalação e manutenção dos equipamentos e durante um determinado intervalo de tempo, negociado entre as partes. A energia gerada e consumida pelas instituições tem um custo, em média, 50% inferior aos preços dos fornecedores elétricos no mercado. Findo aquele período, as Misericórdias tornam-se as proprietárias dos equipamentos. Como vantagem adicional, edifícios próximos, mesmo sem qualquer equipamento instalado, podem também ser alimentados por essa energia solar, as ditas “comunidades de energia”.
Conforme conclui José Rabaça, esta é uma excelente oportunidade que está ao alcance das instituições para não estarem sujeitas às variações do mercado, consumirem uma energia limpa, diminuírem a sua fatura energética, ao mesmo tempo que colaboram com a conservação do ambiente.
As restantes sessões decorrem no dia 27 de junho, no auditório da CCDR do Alentejo em Évora, e no dia 1 de julho, no auditório do Centro João Paulo II, em Fátima.
Voz das Misericórdias, Alexandre Rocha