A maior parte dos idosos em estruturas residenciais tem defeitos cognitivos e regista-se também um elevado número de pessoas com fragilidade geriátrica

A maior parte dos idosos em estruturas residenciais tem defeitos cognitivos e regista-se também um elevado número de pessoas com fragilidade geriátrica. A conclusão surge no âmbito de um projeto da UMP sobre demências.

 

Depois de um ano no terreno, o balanço do VIDAS – Valorização e Inovação em Demências - é positivo. Foram 23 as instituições envolvidas, 1500 os idosos avaliados para determinar o grau e a taxa de demências e também houve formação específica para cerca de 500 colaboradores. O seminário de encerramento desta iniciativa teve lugar a 27 de março no Centro João Paulo II, em Fátima.

Segundo o médico responsável pelo projeto, Manuel Caldas de Almeida, o elemento fundamental a destacar é que “passamos de projeções para um efetivo conhecimento da realidade”. Ainda segundo o responsável, existe “um problema a cobertura clínica e farmacológica na área das demências”, mas é possível melhorar alguns aspetos.

O projeto VIDAS englobou três vertentes distintas: investigação, formação e condições ambientais e arquitetónicas. Destacar ainda que o VIDAS foi financiado no âmbito do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) e contou com as parcerias da Direção Geral de Saúde, da Alzheimer Portugal, do Hospital do Mar e do Hospital de Magalhães Lemos.

A UMP pretende dar continuidade ao projeto de modo a envolver mais instituições num futuro próximo.